terça-feira, 15 de julho de 2008

Quarta Frota Americana



A recriação da Quarta Frota demonstra a preocupação estratégico-militar de Washington para com a América do Sul e como os interesses americanos tendem a se fazerem ainda mais presentes em futuro próximo.
E isso é visto por muitos como uma ameaça à segurança na América do Sul e à soberania brasileira, especialmente, em respeito à preservação da AMAZÔNIA AZUL BRASILEIRA, com todas as gigantescas reservas de petróleo que estão sendo anunciadas nesses tempos. A cobiça americana estaria de olhos bem abertos e o velho porrete estaria voltando para ficar.


A decisão claramente coincidiu com os anúncios das descobertas de enormes campos de petróleo na plataforma continental brasileira, inicialmente nas áreas de Tupi e Carioca, apenas a "ponta do iceberg" do que será uma gigantesca província petrolífera em toda a camada de pré-sal, com 800 km de extensão e 200 km de largura, que vai do Espírito Santo a Santa Catarina. Ela poderá fazer o Brasil superar a marca de 100 bilhões de barris em reservas, abrindo um novo paradigma.
Muitos já temem pelo pior, visto que, frente a uma aventura estrangeira de grande porte, não existe por parte do Brasil qualquer condição palpável de resistência à tomada de todo o petróleo de sua plataforma continental.
Isso faz mais uma vez relembrar que a real ameaça à paz vem do contínuo descaso governamental para com a Defesa do Brasil, com a presente inexistência de defesa costeira, e de meios aéreos e navais modernos e em quantidade para enfrentarem reais ameaças como uma frota desse calibre, nucleada em poderoso NAe Nuclear da US Navy.
E nunca é demais lembrar que, para os americanos, garantir novas fontes de fornecimento exclusivo de petróleo podem ser facilmente tratadas como uma simples questão de segurança nacional e, portanto, valeria a pena repetir e ampliar o que fizeram no Iraque a qualquer custo. Para tal, bastaria haver um Governo como o atual.
Segundo seu primeiro comandante, o almirante James Stavridis, a nova 4ª Frota terá objetivos pacíficos, sendo intenção de seu País respeitar as reivindicações marítimas do Brasil, inclusive nas reservas petrolíferas de alto-mar. Outra informação interessante dele é de que o maior navio da frota seria um hospital, esquecendo ou fazendo os demais esquecerem dos NAes Nucleares da US Navy.
Essa menção às reservas petrolíferas simplesmente fez soar o alarme e os tambores não só nas esferas militares como em toda a sociedade brasileira. Segundo uma alta fonte da Marinha do Brasil, essa mensagem teria sido totalmente descabida :
- Que os EUA precisam respeitar o limite das 200 milhas soberanas do Brasil é parte dos direitos brasileiros, segundo a legislação internacional, que não precisam ser ratificados pelo comandante da 4ª Frota ou de qualquer outra frota no mundo. Invadir as águas nacionais brasileiras seria um ato hostil e sem sentido, diante da série de acordos que o Brasil mantém com os EUA, o que torna ainda mais descabida a declaração do almirante - afirmou.
Em 9 de maio de 2008, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o Governo Brasileiro não vai permitir que a Quarta Frota navegue sem autorização pelas águas territoriais brasileiras. Afirmou ainda : "a Quarta Frota poderá atuar em áreas não jurisdicionais brasileiras, aqui não entra. Ela só entrará autorizada por nós e para visitas cordiais, mas absolutamente não vai fiscalizar a área brasileira. Quem fiscaliza somos nós".
Jobim disse ainda não acreditar que o Irã estaria tentando influenciar a América Latina. A acusação foi feita pelo subsecretário para o hemisfério ocidental do Departamento de Estado dos EUA, Thomas Shannon, referindo-se às estranhas ligações da Venezuela.
Alejandro Sánchez, analista associado ao Conselho para Assuntos Hemisféricos, um organismo de investigação americano, afirmou que a reativação da 4ª Frota é uma decisão mais política do que militar : "nos últimos anos, os EUA se concentraram no Iraque e Afeganistão; agora, estão tentando voltar para a América Latina".
Para Sanchez, ainda que a Venezuela adquira submarinos russos ou que o Brasil queira desenvolver um submarino nuclear, nenhum desses Países pode representar uma ameaça militar aos Estados Unidos.
De qualquer forma,é necessário que todos os que se preocupam com o Brasil,se informe sobre o assunto,já que as forças armadas brasileiras há tempos necessita de um reaparelhamento.O Brasil,veem obtendo um grande crescimento econômico nos
últimos tempos,talvez,nunca na história o Brasil teve tanta influência internacional como agora,e por isso,precisamos de uma forças armadas que respaldem de forma pacífica essa nova situação brasileira no cenário geopolítico atual.

fonte www.defesabr.com

Um comentário:

kazuo gochisou-sama. disse...

Vai sonhando acordado msm. Quem dita as regras é quem está com QUATRO ASES na mão. O coitadinho do BraZil está com apenas UM DUQUE DE DOIS na mão